terça-feira, 19 de agosto de 2008

Entrevista de Reynaldo Gianecchini para o Estadão

Pessoal, segue um trecho de uma entrevista que o ator Reynaldo Gianecchini deu para o Estadão em 2007.

E de perseguição de fotógrafo?

Olha, esta cultura de paparazzi é gravíssima aqui no Rio. Outro dia estava vendo uma notinha sobre um colega: ‘Ele saiu do restaurante puto e nem olhou para a câmera’. A gente tem que sair dando tchauzinho para a câmera agora, como assim? Tem que ficar dando de palhaço? Primeiro: não dá para entender porque o fotógrafo está lá. Segundo: você tem que ser simpático ‘até’ com o fotógrafo? ‘Oi, tudo bem?, obrigado por estar aqui, beijo para a mulher, para as crianças’. Não existe isso.

Você deixa de fazer alguma coisa por isso?

Já tive vários momentos com fotógrafo de plantão na frente de casa. Isso me incomoda pra caramba, mas vivo minha vida. Não gosto da superexposição, de ter todos os meus passos medidos. Você abre uma revista e está lá onde você foi. Parece aquela coisa de dar satisfação para a mãe, sabe? Você está com um amigo e tem que se justificar: ‘Olha, é ‘só’ amigo, tá? Não é namorada, não é nada’.

Fonte: Observatório de Imprensa
Link: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=438ASP004

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