sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Let's go to Rio, let's go to samba! - 1º dia
Pois bem, então André, Henrique, eu e Vitão rumamos na madrugada de 3 de outubro pro estado vizinho. Rafa ficou de apoio do grupo aqui em Campinas, já que tinha alguns compromissos importantes. Ás 2 horas da manhã, o primeiro passo foi dado. Grupo reunido na casa do Vitão, carro abastecido, malas no porta-malas e vontade na cabeça! Não tinha como escapar, agora era ir pro Rio.
Com o Ique no volante, logo no começo atravessamos a Anhanguera em direção à Dom Pedro, onde chegamos com tranquilidade. Uma parada na beira da estrada, café, pães de queijo e chocolatinhos pra viagem, e lá já estávamos nós de volta na estrada. Agora era eu quem pilotava o grandioso Pálio em direção ao Rio. Como toda grande viagem, essa não podia ter um fato marcante. Assim que saímos da Dom Pedro e entramos na Dutra, demos de cara com um acidente, que causou um congestionamento colossal. Resultado: 1 hora PARADOS na estrada, diante de caminhões e carros. Lá pelas 5 da manhã o trânsito começou a andar, e nós continuamos. Uma troca de motoristas, e Vitão assumiu a bronca de nos guiar. Ao longo da estrada, catedral da Aparecida do Norte, universidades, montanhas que se encaixavam no horizonte e o sol despontando atrás delas.
Outra parada, outro café, mais pães de queijo e Ique assumiu o volante. Andamos um pouco e encontramos a placa que gerou furor no grupo: BEM VINDO AO RIO DE JANEIRO. Porém tínhamos uma missão, chegar a tempo da primeira entrevista, que seria às 10 da manhã. Fomos seguindo tranquilamente, até chegarmos em Nova Iguaçu. Reabastecemos o veículo e rumamos pra linha amarela, passando pela avenida Brasil.
No Rio uma coisa chamou a atenção: O TRÂNSITO É CAÓTICO! Pessoas dirigem loucamente, péssima sinalização, buzinas e mais buzinas. Porém o carioca se mostrou bem receptivo. Vendo que estávamos um pouco perdidos, um caminhoneiro se dispôs a nos guiar para a Linha Amarela. E lá chegamos nós, com várias histórias, fazendo fotos de tudo, desde o estádio João Havelange até a Arena Multiuso. Um calor muito forte, mas érmos resistentes. Um novo acidente na Linha Amarela nos atrasou completamente. Ligamos para a Cláudia, nossa entrevistada, e avisamos que iríamos atrasar. O cinegrafista, Ernesto, já estava no local, nos aguardando. Ou seja, tínhamos tudo para dar certo. Andando mais um pouco, caímos na bela Barra da Tijuca. Aquela praia linda, naquele calor, quase nos fez perder o foco da viagem. O Rio de Janeiro hipnotiza!
Chegamos no Downtown 11:30 da manhã (o combinado era 10 horas!), encontramos o cinegrafista e entramos na redação do Globo.com. Lá conhecemos Cláudia Croitor, uma editora com cara de menina. Cláudia é uma paulistana com um sotaque bem característico (só faltou o "meu"!), mas muito inteligente e bem humorada. Não preciso nem dizer que a entrevista foi produtiva. Muito, por sinal.
Em seguida entrevistamos Marcos Serra Lima, fotógrafo do Ego. Marcos já foi paparazzi, mas hoje realiza mais fotos dos artistas para o site. Claro que quando rola aquele flagra, ele não perde a chance. Seu blog, Dois Cliques, foi o que nos fez elegê-lo como fonte. Sua entrevista foi cheia de detalhes, comentários importantes e respostas bem criativas. Marcos sabe mesmo o que faz. Saímos de lá e almoçamos no shopping mesmo. Comida boa para 5 esfomeados que estavam rodando desde às 2 da manhã, mais o cinegrafista Ernesto e seu filho/assistente Daniel, que já ficaram amigos do grupo em poucos minutos.
Saímos do shopping e fomos em direção ao albergue que ficaríamos, em Botafogo. Ao chegar, uma extrema decepção: o lugar era horrível, extremamente diferente do que vimos na internet. Pela pouca segurança, informações desencontradas e insegurança do grupo, decidimos ir para um hotel. O eleito foi o Formule 1. Lá sim, nos sentimos mais seguros e amparados. Pouco mais das 19 horas, decidimos conhecer o boêmio bairro da Lapa, logo ao lado do hotel.
A rua do Lavradio mostrou ser um antro de cultura popular carioca. Músicas ao vivo, bares com mesas na rua e muitas pessoas bonitas. Terminamos nossa noite alí, com a certeza de que o Rio de Janeiro nos apresentaria muito mais do que esperávamos. Mas ainda tínhamos a missão: no sábado entrevistaríamos alguns paparazzi na praia de Ipanema.
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Musa inspiradora
Para os poetas e escritores portugueses, as Tágides eram as ninfas do Rio Tejo que inspiravam os nobres boêmios a escreverem. Já para os vikings, as Valquírias eram tidas como musas inspiradoras de coragem e beleza. O grupo Paparazzi não é por menos. Temos Ana Paula Oliveira.
Para quem não sabe, Ana Paula é jornalista, formada lá em São Paulo, mas que resolveu se aventurar aqui no interior. Dando aulas na Puc desde 2003, Ana topou um desafio tremendo em 2008: orientar 5 marmanjos a correrem atrás dos paparazzi e transformar isso em um trabalho de conclusão de curso. Mas a história com a Ana vem desde 2005.
Lá, quando estávamos no 1º ano da faculdade, e como dizia o Rafa, "acreditando que os banheiros eram limpinhos", Ana já nos inspirou a pensar no TCC. Logo de cara, em uma conversa totalmente informal, ela nos disse para pensar no que gostaríamos de explorar, e se seria um tema legal. Desde então usamos isso como lema, ao longo dos quatro anos. No 3º, em 2007, voltamos a nos encontrar, nas aulas de Jornalismo Aplicado. Dentre pautas, matérias e edições do Espelho Urbano, pudemos conhecê-la melhor, e ter a certeza que tínhamos aula com uma das pessoas mais capacitadas que conhecíamos.
Foi então que no início de 2008 nos topamos na praça de alimentação, e novamente em uma conversa totalmente informal, discutimos brevemente o tema, o qual lhe agradou muito. O curioso é que nas reuniões do grupo, onde discutíamos sobre nosso trabalho, sempre surgia o comentário "O que será que a Ana Paula diria sobre isso?". Pois bem, pedido feito, pedido aceito. Recebemos a grande notícia de que teríamos nós mesmos nossa musa inspiradora. É ela, que desde sempre já estava envolvida na "brincadeira". Podemos dizer que a Ana é doidinha de pedra? Talvez, mas não teria a menor graça se não fosse. Que é competente, inteligente e muitas vezes dá conselhos de ouro pro grupo? Claro, isso é um fato, e repetí-lo vira puxasaquismo. Pois bem, digamos uma única coisa:
ANA, OBRIGADO POR TOPAR ORIENTAR NOSSO GRUPO DE "DESORIENTADOS". SE SOMOS SEUS BEBÊS, COM CERTEZA VOCÊ É A NOSSA TIA MAIS QUERIDA!
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Novo filme de Guel Arraes tem pré-estréia na Mostra de SP
'Romance' é protagonizado por Wagner Moura e Letícia Sabatella.
Longa será exibido entre os dias 22 e 25 de outubro na Mostra
O filme, protagonizado por Wagner Moura e Letícia Sabatella, conta a história de um casal de atores que se apaixona enquanto trabalha na encenação de “Tristão e Isolda”. E se vê com problemas diante da rotina exaustiva e também do sucesso dela, que ganha fama ao fazer televisão.
Os bastidores do espetáculo teatral e da TV também serviram de inspiração para o cineasta. “[O filme] fala de arte, fala de indústria, mas o tema principal é o amor. Eles falam o tempo todo da história do amor. Eles estão discutindo em cena, a montagem de uma história de amor, e estão vivendo uma história de amor.”
O longa, que conta ainda com Andréa Beltrão, Vladimir Brichta, Pedro Cardoso, José Wilker e Marco Nanini no elenco, tem estréia prevista para o dia 14 de novembro. Antes disso, será exibido entre os dias 22 e 25 de outubro na Mostra.
Arraes, que assinou “O auto da compadecida” e “Lisbela e o prisioneiro”, entre outros, acredita que os espectadores vão se surpreender com “Romance”. “Eu acho ele bem diferente. É um filme mais adulto, de temática mais madura. Os outros que eu fiz não eram especificamente infantis, mas eram para a família toda”, afirma.
A temática mais madura citada pelo cineasta inclui sua primeira cena de nu em um filme. Para o ator, a filmagem de uma seqüência de nudez ou sexo pode ser tão complicada quanto gravar uma batalha épica com 30 mil figurantes. "Eu nunca tinha feito nem nu, nem nu parcial, nem sexo", contou Guel Arraes ao G1. "Para mim, existem dois tipos de cena dificílimas de fazer: as de sexo e as de batalhas."
O tema volta à discussão dias depois de o ator Pedro Cardoso ter feito um discurso contrário a cenas de nu no cinema brasileiro, durante o Festival do Rio. O diretor evitou fazer polêmica sobre as declarações do ator. “Concordo em parte, [mas] acho que ele exagera um pouco. Às vezes você pode ficar com uma sensação de que toda cena de nu é feia. Pode ser extremamente bonita. Não pode ficar essa sensação de pudor.”
Apesar de discordar de alguns pontos, Guel Arraes concorda, no entanto, que o sexo pode estar sendo banalizado no cinema. “Muitas vezes se coloca o nu para esconder a falta de idéias. Quando o nu tem que ter uma idéia ao quadrado”, diz ele. “Ao fazer uma cena de sexo ou nudez, você tem a obrigação de fazer alguma coisa que não seja um clichê.”
“Você pode fazer uma cena de caminhada na rua meio banalmente. Mas quando você expõe um ator e uma atriz, você tem que, no mínimo, dar uma dignidade para aquilo. Porque a gente sabe que a nudez na nossa sociedade tem um significado especial”, diz o diretor. “Tem muita cena ‘matada’, mal feita, mal aplicada, mal encaixada, mal escrita, mal montada - e isso com o nu se torna pior”, critica.
Para o diretor, fazer uma cena de nu “não é igual fazer uma cena de um casal comendo num restaurante”. “Você tem que passar alguma mensagem”, afirma.
Filmar sua primeira cena de sexo tirou o sono do cineasta. “Quebrei muito a cabeça para fazer essa cena. Mexi no roteiro várias vezes”, conta Guel Arraes.
“Fiquei muito nervoso quando fui gravar. Para mim não foi uma cena normal em um dia normal. Foi como se eu estivesse filmando uma cena de batalha com 30 mil figurantes”, diz o diretor. “Uma cena de sexo tem que ter uma idéia muito boa, tem que estar bem realizada. Você não vai gastar R$ 30 milhões para fazer uma batalha ruim. Tem que fazer uma batalha que tenha um sentido, que dê um frisson de aventura incrível”, compara.
Arraes explica que a cena se fazia necessária para mostrar a intensidade do relacionamento dos protagonistas e para fazer uma comparação entre o amor romântico e o amor verdadeiro. “[A cena] contrapõe o amor romântico e idealizado, quase assexuado, da Idade Média [visível na peça que a dupla encena ao se conhecer] com o amor contemporâneo que assimilou o sexo como uma prova de amor, como coisa de cotidiano”, explica o cineasta. “Tristão e Isolda falam em versos e têm um amor espiritual. Pedro e Ana conversam e têm um amor de verdade”, afirma.
Entre os objetivos da obra, que segundo ele, é seu trabalho mais “pessoal”, estava mostrar o que é o amor “de verdade”. “As pessoas perseguem um amor romantizado, idealizado, do cinema. Porque depois que os amantes se beijam, você não os vê tomando café no quinto ano de casamento”, diz Arraes.
Fonte: G1
Link: http://g1.globo.com/Noticias/Cinema/0,,MUL801988-7086,00-NOVO+FILME+DE+GUEL+ARRAES+TEM+PREESTREIA+NA+MOSTRA+DE+SP.html
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
6ª entrevista: João Bittar
Então no dia 1º, plena 4ª feira à tarde, embarcamos rumo à São Paulo. No carro, eu (Marcus), Rafael e o cinegrafiscta Francisco.
A entrevista estava marcada para as 15 horas, mas como já é rotina, nos perdemos em São Paulo e chegamos às 17 horas no local. Aguardamos alguns minutos até que o João apareceu. O João foi um dos caras mais cultos que eu posso dizer que já conheci. Ele fala e argumenta todas as idéias que expõe. Justificou por "A+B" que o paparazzismo é jornalismo. Nos concedeu um material riquíssimo e com certeza ajudou muito.
5ª entrevista: Marcos Riboli
Abaixo uma foto dele, que está na internet. Obrigado, Marcos!

terça-feira, 14 de outubro de 2008
4ª entrevista: Bruno Gagliasso

Isso mesmo, nossa 4ª entrevista foi o ator Bruno Gagliasso. Dia 19 de setembro aparecemos no Teatro Tim, em Campinas, para entrevistar esse ator que constantemente é perseguido pelos paparazzi. No final de semana anterior fomos ver sua peça chamada "Um certo Van Gogh". Eis que estávamos com duas missões: gravar uma entrevista com todo o elenco para falar da peça no Espelho Urbano e também abordar o assunto do nosso documentário com o Bruno, a fim de saber sua opinião sobre essa profissão.
A entrevista com o elenco foi feita no palco da peça mesmo, com todos exceto Bruno (que estava gravando a novela "Ciranda de Pedra" no Rio de Janeiro). Em uma conversa totalmente descontraída, Pedro Garcia Netto, Marcelo Valle e Larissa Bracher concederam uma ótima entrevista, riquiíssima em detalhes. Daniel Abdala e companhia que saibam fazer bom proveito desse material.
Minutos antes da peça começar encontramos o Bruno atrás do palco. Em uma entrevista extremamente rápida (5 minutos) ele nos falou sobre a peça e sobre como o assédio da mídia interfere (e atrapalha) sua vida. Pronto, tínhamos ali o material necessário para o nosso trabalho. Voltamos contentes em conseguir entrevistá-lo e prontos pra gravar mais.
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Casamento - Sandy e Lucas Lima

No começo da noite de 12 de setembro nós não tínhamos nada. Nem a absoluta certeza de que a festa do casamento dela seria realmente naquela dia (tivemos um desencontro de informações, que graças à Deus foi contornado!). E no começo da noite, o que nos fez sair de casa, “dar a cara à tapa” e tentar alguma coisa foi justamente isso. O que teríamos a perder? Então concluímos... nada! A ganhar, pelo menos a experiência. E, claro, takes inusitados da Câmera 2 superpotente.
Acabamos batendo o martelo de que iríamos “em busca do casamento quase perdido” meio tarde. Acho que por causa do tal medo do desperdício mesmo. Mas nada é desperdício, desde que se aproveite cada minuto... e foi o que fizemos!
Desde as corridas desesperadas pela cidade, encontrando um por um para chegarmos ao condomínio, até o momento da chegada, foi aquela pura tensão. E as ligações com as informações que precisávamos? Quase fomos para o condomínio errado... Mas fizemos o caminho certo. Começamos as filmagens já no caminho, mostrando que até a mais simples pauta pode ter alterações. Tínhamos um endereço em mente, mas ficamos sabendo no caminho que o endereço do casamento era outro.
Nosso destino, um bairro nobre de Campinas, estava mais nobre do que nunca. Mesmo que só por uma noite, e mesmo que ninguém tenha acessado tanta nobreza. O acompanhamento da festa de Sandy e Lucas Lima foi restringido à portaria do condomínio, onde boa parte da imprensa paulista se encontrou (ou melhor, se reencontrou, devido ao fato de as mesmas pessoas sempre se encontrarem em eventos nos quais se reúnem celebridades) e fez plantão pelas fotos desde as 14 horas do dia da festa até a manhã do dia seguinte. O que conseguiram? Fotos dos convidados entrando em seus carrões, além de frases como “não posso mostrar o convite”, “sim, ela está feliz” ou até mesmo “jura que não vai poder entrar com o celular?”. E lá estávamos nós. Três meros estudantes de jornalismo que, ao contrário do que parecia, não eram fãs, não estavam atrás de famosos, não queriam apreciar o movimento... estavam atrás de quem corre atrás dos famosos!

Logo que descemos do carro, o interessante foi observar a quantidade de carros demarcados como veículos de imprensa. Jornais impressos de Campinas e de São Paulo, canais de televisão da Capital, sites da internet, revistas de celebridade... era algo que nunca tínhamos visto pela cidade. Sabíamos que isso era comum em São Paulo e no Rio, mas para Campinas ainda era algo estranho. E naqueles carros, pessoas conversando, dormindo nos bancos abaixados, comendo e bebendo alguma coisa... eram os que estavam cansando. Pouco a pouco víamos aqueles “guerreiros” desistindo, e ao irem embora, encontramos até companheiros de faculdade!
Quando estávamos na porta do condomínio, não fomos parados por ninguém. Em meio à fotógrafos e fãs enlouquecidos, era meio óbvio que seríamos caracterizados como fãs. Eram três jovens, com uma câmera na mão, e... peraí, câmera? Isso! Câmera! A partir do momento em que ligamos a câmera e que, aos poucos, foram reparando que nosso foco não era os noivos, nem convidados, fomos notados.

Fizemos imagens dos carros na entrada, das pessoas, da movimentação dos fotógrafos e, sem nenhuma intenção além de simplesmente buscar takes para nosso making of, filmamos uma roda formada pelos colegas da imprensa paulistana. Como disse anteriormente, são pessoas que sempre se encontram em eventos nas capitais paulista e carioca, e, por isso, são amigos. Falam de tudo... e de todos. Nas palavras de uma jornalista presente, “não que falamos mal, mas falamos coisas entre nós que não gostamos que fossem ouvidas por ninguém”. É claro que não sabíamos disso, até porque nossa intenção não era prejudicar ninguém, mas quando se juntaram para conversar e nós ligamos a câmera (ainda despercebidos), capturamos imagens de uma conversa onde os colegas da imprensa “homenageavam” atores, atrizes, outros colegas de trabalho...
Quando terminamos o take, fomos “gentilmente” perguntados sobre quem éramos e o que estávamos fazendo ali. De repente, os “fãs” que nem fãs eram tornaram-se uma ameaça. Após dizermos que estávamos produzindo um documentário, pediram para ver nossas imagens. Aí foi o primeiro erro: mostrar. Claro, nós tínhamos a ingenuidade e a inexperiência em situações como essa e não tínhamos nada a temer. Mostramos.
“Aaah, Fulana de Tal, dá aqui uma olhada! Dá pra ver a gente falando mal do Sicrano!”. Nesse momento, pediram, mais uma vez “gentilmente”, para que apagássemos o take. Porém, a mídia utilizada na câmera não deixava a possibilidade de apagar o conteúdo. Éramos 3, contra um batalhão de aproximadamente 30 jornalistas e com uma câmera que não era nossa. Não adiantava trapacear, estavam de olho. Já não éramos mais os “fãs inocentes”. Mas ainda éramos inocentes a ponto de deixar transparecer a honestidade. Ou éramos honestos, ou saíamos com prejuízos maiores do que uma câmera de 2.000 reais.

Mostramos então que não podíamos apagar o take. Em meio à cara de espanto de uma jornalista, aquela mesma que avisou a Fulana de Tal que o Sicrano, a jornalista enfurecida usou da sua “gentileza” pela última vez... “Então me dá o CD”...
Mas como?! E o nosso material que já havia sido gravado? Pensamos, conversamos, e o melhor a fazer era quebrar o CD. Já que não podíamos ter o material, então eles também não poderiam. Quebramos, cortei meu dedo, mas ainda assim foi dos males o menor. Não criamos inimizades, não houve conflito, e ainda tínhamos uma mídia virgem para substituir o pobre Mini DVD que havia sido despedaçado.
Fomos reconhecidos pela honestidade. Perdemos o material sim, mas após aquilo ainda continuamos a gravar com a outra mídia. Pegamos takes deles conversando (desta vez, nada de elogios aos colegas de imprensa e aos famosos que não estavam presente), de carros (carros comuns, não de celebridades), entrando e saindo do local...
Ficamos lá até 2 e meia da manhã. De lá fomos para o carro, onde gravamos com a sobrevivente Câmera 2 um “balanço”, em forma de depoimento, dizendo os prós e contras da noite.
O que podemos tirar de conclusão disso? Há uma frase que pode ser utilizada como “lição de moral” desta noite. Pimenta, ou melhor...flash nos olhos dos outros é refresco!
Postado por: Vitor
Bruno Gagliasso vai às compras no Rio
30/09/08 - 16h48 - Atualizado em 30/09/08 - 17h18
Do EGO, em São Paulo

O ator Bruno Gagliasso dispensou a praia carioca nesta terça-feira, 30, meio fria e aproveitou a tarde para ir ao shopping, acompanhado de um amigo, em São Conrado, no Rio. Ele foi flagrado numa loja do Fashion Mall e depois foi visto almoçando. Será que as sacolinhas têm dona?
Fonte: Ego
Link: http://ego.globo.com/Gente/Noticias/0,,MUL779727-9798,00-BRUNO+GAGLIASSO+VAI+AS+COMPRAS+NO+RIO.html
Carmo Dalla Vecchia mantém a forma nas areias do Leblon
04/10/08 - 13h17 - Atualizado em 04/10/08 - 13h18
Do EGO, no Rio

Figura fácil nas areias do Leblon, Carmo Dalla Vecchia foi fotografado mais uma vez enquanto fazia seus exercícios. O ator, que vive o fotógrafo Zé Bob na novela das 20h, correu na areia fofa e depois deixou a praia sem entrar no mar.
Fonte: Ego
domingo, 12 de outubro de 2008
Tom Cruise ajuda paparazzo a levantar após tombo

O ator ficou preocupado com o paparazzi que registrava sua chegada ao local.
Tom Cruise estava acompanhado da mulher, Katie Holmes. Eles estão na cidade por causa da peça da atriz, All My Sons, em cartaz na Broadway.

Ator Gerard Butler é acusado de agredir fotógrafo

No último de uma série de episódios entre celebridades e paparazzi em Los Angeles, um fotógrafo registrou queixa acusando Butler, de 38 anos, de ter lhe dado vários socos no rosto em uma briga na manhã de terça-feira (7), disse a porta-voz da polícia de Los Angeles Ana Aguirre.
Investigadores planejam entrar em contato com Butler sobre a queixa, que acusa o ator escocês de agressão, disse Aguirre.
O advogado de Butler não foi encontrado para comentar o assunto.
O site de celebridades TMZ.com informou que o fotógrafo, que não teve seu nome revelado, estava seguindo Butler em seu carro depois que o ator deixou um bar em Los Angeles.
O fotógrafo disse que Butler saiu de seu do carro depois e o socou três ou quatro vezes, o que lhe rendeu um ferimento no lábio que precisou de pontos.
No mês passado, o rapper Kanye West foi preso depois de uma confusão com fotógrafos no aeroporto de Los Angeles, mas não foi processado criminalmente.
Os atores Keanu Reeves e Pierce Brosnan também já foram acusados de atacar fotógrafos nos últimos dois anos, mas também não foram processados.
terça-feira, 7 de outubro de 2008
3ª entrevista: Marcelo Liso
No dia 16 de setembro entrevistamos o fotógrafo e paparazzo Marcelo Liso em sua própria agência, a AFB Press. De cara a entrevista com o Marcelo já prometia ser produtiva, pois já havíamos conversado com ele alguns dias antes e muita coisa boa havia sido dita. O Marcelo nos recebeu super bem em um dia nublado típico de São Paulo, e lá fomos nós conversar. Com o Emiliano no comando da câmera ficamos mais à vontade para falar, sem contar que o "cenário" que ele montou ficou show de bola.
Durante a conversa o Marcelo revelou muita coisa importante, falou de situações constrangedoras por quais passou e principalmente, deu seu ponto de vista sobre o próprio trabalho. Foram 25 minutos de entrevista, que embora poucos, muito ricos em informações.
Não conseguimos entrevistar sua esposa, Fernanda Bellotto, e fomos em direção à Editora Globo para poder entrevistar a editora Cyntia Almeida. Porém com o trânsito de São Paulo, nosso pouco conhecimento sobre as ruas e a falta de tempo, não conseguimos chegar na editora e tivemos que remarcar a entrevista. Mas o importante foi que esse dia foi muito produtivo e mais uma fonte de peso foi adicionada ao nosso documentário.
Abraços.